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Entidades concluem primeira etapa do Masterplan
Entidades concluem primeira etapa do Masterplan
26/05/2021

As centenas de sugestões encaminhadas por representantes do poder público e da sociedade civil, depoimentos de lideranças dos diversos segmentos, debates, oficinas de trabalho e contribuições feitas por meio de enquetes e em sites e redes sociais resultaram na primeira etapa do Masterplan. Para o prefeito, Marcelo Belinati, e as lideranças envolvidas diretamente na sua elaboração, o projeto é a compilação dos desejos dos londrinenses para o futuro do município e a bússola que deverá direcionar os passos de gestores públicos e privados pelas próximas duas décadas. 

Os trabalhos começaram no ano passado e, nesta terça-feira (25), a primeira fase do projeto foi apresentada à imprensa por representantes da MacroPlan, empresa contratada pela Prefeitura de Londrina para realizar o planejamento estratégico, da Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina) e do Fórum Desenvolve Londrina.  

O plano foi organizado em seis áreas - inovação, economia, planejamento urbano, qualidade de vida, educação e integração entre as esferas pública e privada - e em cada uma delas foram definidos desafios prioritários e para cada desafio, foi elaborado um conjunto de quatro ou cinco estratégias que irão auxiliar na superação dos desafios traçados. “É isso o que temos por enquanto. A gente também vai ter, no futuro, um modelo de governança público e privado que vai garantir a manutenção do plano ao longo dos anos para que a gente chegue em 2040 com os projetos implementados.” 

Souza destacou que o Masterplan não é um projeto para gestores, mas para a cidade e o que irá garantir a sua execução é o comprometimento de toda a sociedade. Segundo ele, o sucesso do plano irá depender de muito trabalho da iniciativa privada e, na esfera pública, quem fará o elo entre os gestores e as metas traçadas serão os servidores de carreira. “Os gestores passam, mas os servidores de carreira ficam e têm um papel muito importante”, disse o coordenador. “Tem que colocar o Masterplan embaixo do braço e garantir que aconteça”, disse o coordenador.  

A cobrança e a pressão da sociedade são as melhores garantias de que o projeto irá sobreviver às futuras administrações, ressaltou Souza. “Não é um plano de reivindicações para o poder público. É um plano da iniciativa privada. Há coisas que só cabem à iniciativa privada e coisas que só cabem ao poder público. E outras para as quais têm que haver sinergia.” 

“As instituições estão presentes ajudando a escrever. Só isso já está comprometendo todas as entidades. Esse envolvimento das instituições já é um comprometimento”, afirmou o membro da diretoria do Fórum Desenvolve Londrina, Ary Sudan.  

Para a presidente da Acil, Márcia Manfrin, o Masterplan deve ser encarado como um “código de conduta” que fornece diretrizes para que a cidade siga o rumo traçado, independente da alternância entre os gestores públicos. “O Masterplan é o direcionador para que lideranças dos setores privado e público já saibam para onde vão e o segredo é uma governança sustentável, sem desvirtuar nem para a direita e nem para a esquerda, mas que percorra o que está traçado.” 

A previsão de Souza é de que os trabalhos de escolha de projetos e detalhamento de metas se estendam até dezembro. Enquanto isso, ainda há espaço para contribuições. No segundo semestre, devem ser iniciadas as ações mais definitivas que irão delinear de que forma o plano irá impactar na vida dos cidadãos.  

Fonte: Folha de Londrina

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