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25 Mar
2024

Startup do Construhub e shopping de Londrina promovem educação sobre gestão de resíduos

Publicado em
25 Mar
2024
Startup do Construhub e shopping de Londrina promovem educação sobre gestão de resíduos

A convite do Boulevard, a DMB – incubada no segundo ciclo – participa de projeto social de compostagem no Clube das Mães Unidas

“Acreditamos que toda a iniciativa que atua em vetores da educação tende a se capilarizar na sociedade, porque as crianças também levam conceitos para a casa”. As palavras são do engenheiro civil Fernando Fernandes, um dos founders da DMB, eresumem parte da atuação da startup baseada na promoção da ética ambiental através da educação.

A startup, que foi fundada por mais dois engenheiros ambientais, Marcos Rodrigues e Maurício Bortoloti, atua com a proposta de transformar resíduos orgânicos em fertilizante, promovendo a reciclagem e o conceito de aterro zero. Recentemente, a empresa inovadora se tornou uma das parceiras do Boulevard Londrina Shopping em um projeto social aplicado no Clube das Mães Unidas, instituição que atende cerca de 30 crianças no contraturno escolar.

“O Boulevard nos procurou porque tem uma metodologia muito boa de gestão de resíduos e queriam unir forças para o projeto nas escolas. A ideia é levar essa gestão de resíduos na prática para as crianças, mas também ter contato com os educadores para que isso seja inserido na grade curricular”, explica Marcos Rodrigues.

O projeto intitulado “Reciclagem Para Todos” de iniciativa do Boulevard, visa difundir valores sustentáveis. Aatuação da DMB envolve a instalação e gestão da composteira, onde serão depositados os restos de alimentos consumidos pelas crianças e educadores. A startup irá monitorar o processo e verificar quanto de composto orgânico será gerado nos próximos meses. O adubo deve serdispersado na horta e no jardim da instituição. Uma outra empresa participante da iniciativa, a Germanplast, fará a gestão dos materiais recicláveis.

Imagem da Composteira

“Cerca de 50% do lixo que é coletado nas cidades brasileiras e vai para o aterro é matéria orgânica, são resíduos que poderiam ser compostados. Isso é uma problemática, o resíduo orgânico que vai para o aterro é o principal gerador do chorume, ocupa espaço e reduz a vida útil do aterro. Fazer o processo de compostagem é um fim mais nobre e uma oportunidade de conscientização e valorização dos resíduos”, comenta Rodrigues.

Para o coordenador do Construhub, Murillo Braghin, a participação da startup no projeto social demonstra o potencial da solução não apenas para o mercado, mas para a sociedade.

“A DMB trata de resíduos, é uma empresa inovadora que já nasceu sustentável resolvendo um problema mundial, que é dar uma finalidade para o rejeito transformando-o em matéria-prima que pode ser utilizada na agricultura”.

Startup mira em novos contratos

O mercado de atuação da DMB está em expansão devido aos problemas relativos à destinação de resíduos, que tende a se agravar nos próximos anos, e também pela agenda ESG (Environmental, Social and Governance) nas empresas.

“Já trabalhamos na área de resíduos sólidos há muito tempo e percebemos que os resíduos sólidos não são uma questão bem resolvida, não só no Brasil, mas em vários outros países também. A estimativa é que até o ano de 2040 a produção de resíduos sólidos aumente mais de 60%”, menciona o engenheiro civil, Fernando Fernandes.

Nocore businessda startup também está o tratamento de efluentes orgânicos líquidos, área que a empresa inovadora opera há mais tempo e já conta com clientes consolidados.

Atualmente a DMB está em negociação com grandes empresas alimentícias para gerenciar e tratar os resíduos e há ainda a expectativa de uma outra fonte de recursos para o negócio: acomercialização do fertilizante orgânico. Produto que aguarda o registro no Ministério da Agricultura (MAPA) para entrar no mercado.Para o engenheiro ambiental, Marcos Rodrigues, no processo de desenvolvimento da startup, o Construhub prestou suporte essencial.

“Aprendemos muitas ferramentas para modelar o negócio, o que nos deu uma visão global do que é o serviço. O hub nos ajudou a organizar as ideias, sistematizá-las e nos proporcionou uma ponte de conexão com a sociedade e empresas de Londrina”.

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