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Marcus Araujo, CEO da Datastore, prevê novo cenário imobiliário: “Pandemia pode potencializar a migração de 1,3 milhão de famílias para setor rural”
Marcus Araujo, CEO da Datastore, prevê novo cenário imobiliário: “Pandemia pode potencializar a migração de 1,3 milhão de famílias para setor rural”
22/04/2021

A procura por esses imóveis têm sido por famílias com renda acima de seis mil reais

 

O setor imobiliário também será afetado pelas consequências do isolamento social. Essa nova realidade impulsionou muitos brasileiros que, na tentativa de sair dos grandes centros, estão se mudando da cidade para casas de campo. Segundo uma pesquisa da Datastore, mais de 1,32 milhão de famílias estão à procura de imóveis na zona rural para sair das aglomerações.

Um dos motivos para essa grande procura, principalmente, em locais próximos às cidades com melhor infraestrutura, além do favorecimento de consumo de produtos e serviços do dia a dia, é o cenário de pandemia.

Segundo a pesquisa, nos últimos 24 meses, 2.751.096 famílias querem adquirir um imóvel. Quando analisada a tomada de decisão no curto prazo de 12 meses, essa intenção passa de 791,1 mil para 1,32 milhão.

Para o CEO e fundador da Datastore, Marcus Araujo, “Isso representa o incremento de 529,4 mil famílias interessadas em comprar propriedade na zona rural em 2021, um aumento de 66,9%, o que vai aquecer o mercado imobiliário”.

A procura por esses imóveis têm sido por famílias com renda acima de seis mil reais. Além da busca por mais qualidade de vida, existem outras razões que colaboram com o interesse de grande parte da população em viver no campo, como o fato de as taxas de juros estarem no menor nível da história para crédito imobiliário, mantendo o setor em pleno funcionamento.

O CEO ainda contou que esse movimento de migração vem acontecendo em todo o Brasil. “Trata-se de uma re-interiorização do Brasil, na qual as pessoas capitalizadas estão buscando locais com menos aglomerações e mais contato com a natureza, mas com fácil acesso à internet, onde possam manter suas atividades profissionais a distância.

Fonte: Jornal de Brasília

 
 
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