Londrina tem 14 empresas entre as 500 maiores do Sul

Londrina teve 14 empresas classificadas na trigésima edição do ranking 500 Maiores do Sul, divulgado nesta terça-feira (8) pelo Grupo Amanhã e PwC Brasil. O comércio de produtos agrícolas Belagrícola é a melhor posicionada entre as empresas locais, na 44ª colocação, quatro acima do levantamento anterior. O ranking refere-se aos resultados de 2019e ocritério de classificaçãoutilizadoé o VPG (Valor Ponderado de Grandeza), que avalia três grandes números: 50%do patrimônio líquido; 40% da receita líquida e 10% do lucro ou prejuízo das empresas. Por esse índice, a Belagrícola teve R$1.630,30 milhões.A cooperativa Integrada (53ª), a indústria de produtos químicos Adama (55ª) e o Grupo Plaenge (93ª) também aparecem em boas colocações, entre as cem maiores.
“A gente consegue ver a evolução do Estado, de uma região e de cada setor. Esses critérios são interessantes para mostrar a performance do grupo”, destacou o sócio daPwCBrasil, RafaelBiedermann.As fontes de coleta de dados são jornais, internet e o contato direto com as empresas, que enviam seus balanços espontaneamente.Cerca de dois mil balanços foram analisados para este levantamento.
As outras londrinenses classificadas entre as 500 maiores são a Agrototal Holdings S/A (111), construtora A.Yoshii (175), Sotran S/A (181), Unimed Londrina (182), Conasa - Companhia Nacional de Saneamento (272), Lopes Participações (317), Viação Garcia (322), Sicoob Ouro Verde (370), Fiação de Seda Bratac (408) e a Sercomtel S/A (459).
Enquanto houve aumento da participação das empresas catarinenses no ranking, saltando de 125 para 134 entre 2018 e 2019,a representatividade das paranaenses e das gaúchas baixou. O número de empresas do Paraná caiu de 186 para 183 e do Rio Grande do Sul, de 189 para 183.Além de mais expressivos, os dados de Santa Catarina também apontam para uma melhor distribuiçãodas companhias pelo estado.Entre as empresas catarinenses avaliadas no ranking, apenas 17% estão na capital. Os outros 83% distribuem-se pelas demais regiões do estado. "Santa Catarina é o Brasil que queremos”, disse o diretor deRedação do Grupo Amanhã, EugênioEsber.
O ranking mostra o aumento do VPG na Região Sul, com o rompimento da barreira dos R$ 400 milhões, somando R$ 414.432,71, uma evolução de 9,2% ante 2018, quando oVPG totalizou R$ 379.257,93. “O ano passado foi muitobom.A maioria teve variação positiva. O ano teve todas as condições de crescimento, as empresas estavam aumentando o VPG nos três estados”, analisouBiedermann.
Para o ano que vem, o sentimento é de apreensão, em razão dos reflexos dacrise sanitária decorrentedo novocoronavírusno balanço das companhias.“As empresas vinham embaladas, mas daí veio a pandemia. O ranking do ano que vem deve refletir as ações que as empresas adotaram para driblar a crise docoronavírus”, disseEsber.
Pelo recorte das dez maiores empresas da Região Sul, Santa Catarinasedestaca,com duas empresas no topo da classificação. Em primeiro lugar, aBunge Alimentos que, embora tenha apresentado redução no VPG na comparação com o ano anterior, fechou o ano de 2019 com R$ 18.428,53 milhões. Logo abaixo, vem a BRF, também do setor de alimentos, com R$ 17.482,71. A Copel econtroladas, paranaense do setor de energia, é a terceira colocada, com R$ 15.503,10.
Entre as dez maiores do Paraná, a Copel assume a liderança, seguida da Coamo – Agroindustrial Cooperativa, com um VPG de R$8.137,02, e pela Klabin S/A, fabricante de papel e celulose, cujo resultadofoide R$7.430,83.A Coamo também aparece entre as dez maiores da Região Sul, em sexta colocação, a mesma obtida no levantamento anterior.
O crescimento das cooperativas de produção chama atenção, confirmando a força e a pujança do agronegócio no Estado. Na lista das dez maiores do Paraná, três são deste setor.Além da Coamo, aC.Vale- Cooperativa Agroindustrial,subiu da décima colocação na edição passadaparaa oitavanesta edição, e a Cooperativa Agroindustrial LAR,que não estava entre as dez no ranking anterior e neste apareceem nono lugar.“O cooperativismo se mostra muito resiliente. É o terceiro segmento em VPG total e representa 11% do VPG da Região Sul. É um setor muito forte para a nossa região”, observouBiedermann.“As cooperativas de produção, especialmente no Paraná e em Santa Catarina, conseguem capturar valor com o processo de industrialização da produção”, acrescentouEsber.
Das 500 ranqueadas, mais da metade delas, exatamente 260, se concentra em oito setores. São49 do setor de comércio, 36 do financeiro, 37 de alimentos e bebidas, 27 do setor de saúde, 35 da construção e imobiliário, 26 cooperativas de produção, 23 de energia e27 de transporte e logística. Todos os setores fortemente impactados pelo agronegócio, avaliouEsber.
Entre os 29 setores mais representativos no ranking, apenas dois - Petróleo e Petroquímica e Siderurgia e Mineração - tiveram rentabilidade dereceita abaixo de 1% ou negativo em um ano em que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro se manteve em 1,1%.
Fonte: Folha de Londrina
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