Entidades concluem primeira etapa do Masterplan

Ascentenas de sugestõesencaminhadas porrepresentantes do poder público e da sociedade civil, depoimentos de lideranças dos diversos segmentos, debates, oficinas de trabalhoe contribuições feitas por meio de enquetes eem sites eredes sociais resultaram na primeiraetapa doMasterplan.Para o prefeito, Marcelo Belinati, e as lideranças envolvidas diretamente nasuaelaboração,o projetoéa compilação dosdesejosdos londrinensespara o futuro do município e a bússola quedeverádirecionar os passos de gestorespúblicos e privadospelas próximas duas décadas.
Os trabalhos começaram no ano passado e, nesta terça-feira (25), a primeira fase do projeto foi apresentada à imprensa por representantes daMacroPlan, empresa contratada pela Prefeitura de Londrina pararealizaro planejamento estratégico,daAcil(AssociaçãoComercial e Industrial de Londrina)edo Fórum Desenvolve Londrina.
O plano foi organizado em seis áreas - inovação, economia, planejamento urbano, qualidade de vida, educação e integração entre as esferas pública e privada - e em cada uma delas foram definidos desafios prioritários e para cada desafio, foielaborado umconjunto de quatro ou cinco estratégias que irão auxiliar na superação dos desafios traçados.“É isso o que temos por enquanto. A gente também vai ter, no futuro, um modelo de governança público e privado que vai garantir a manutenção do plano ao longo dos anos para que a gente chegue em 2040 com os projetos implementados.”
Souza destacou que oMasterplannão é um projeto para gestores, mas para a cidade e o que irá garantir a sua execução é o comprometimento de toda a sociedade. Segundo ele, o sucesso do plano irá depender de muito trabalhoda iniciativa privada e, na esfera pública, quem fará o elo entre os gestores e as metas traçadas serão os servidores de carreira. “Os gestores passam, mas os servidores de carreira ficam e têm um papel muito importante”, disse o coordenador. “Tem que colocar oMasterplanembaixo do braço e garantir que aconteça”, disse o coordenador.
A cobrança e a pressão da sociedade são as melhores garantias de que o projetoirá sobreviver às futuras administrações, ressaltou Souza. “Não é um plano de reivindicações para o poder público. É um plano da iniciativa privada. Há coisas que só cabem à iniciativa privada e coisas que só cabem ao poder público. E outras para as quais têm que haver sinergia.”
“As instituições estão presentes ajudando a escrever. Só isso já está comprometendo todas as entidades. Esse envolvimento das instituições já é um comprometimento”,afirmou omembro da diretoria do Fórum Desenvolve Londrina, ArySudan.
Para a presidente daAcil, MárciaManfrin, oMasterplandeve ser encarado como um “código de conduta” que fornece diretrizes para que a cidade siga o rumotraçado, independente da alternância entre os gestores públicos. “OMasterplané o direcionador para que lideranças dos setores privado e público já saibam para onde vão e o segredo é uma governança sustentável, sem desvirtuar nem para a direita e nem para a esquerda, mas que percorra o que está traçado.”
A previsão de Souza é de que os trabalhos de escolha de projetos e detalhamento de metas se estendam até dezembro.Enquanto isso, ainda há espaço para contribuições. No segundo semestre, devem ser iniciadas as ações mais definitivas que irão delinear de que forma o plano irá impactar na vida dos cidadãos.
Fonte: Folha de Londrina