Sinduscon Norte Paraná
Equipe Sinduscon Norte PR
Enviar mensagem
Notíciais
3 Dec
2021

Custos da construção desaceleram para 1,33% em fevereiro

Publicado em
3 Dec
2021
Custos da construção desaceleram para 1,33% em fevereiro




O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado hoje (11) pelo IBGE, subiu 1,33% em fevereiro frente a janeiro, sexta maior taxa da série desde a desoneração da folha, em julho de 2013. Mas trata-se da primeira desaceleração do índice desde julho de 2020 e o resultado é 0,66 ponto percentual abaixo da taxa de janeiro (1,99%). No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 13,22%, resultado acima dos 12,01% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2020, o índice foi de 0,25%.


O custo nacional da construção por metro quadrado, que em janeiro havia fechado em R$ 1.301,84, passou para R$ 1.319,18 em fevereiro, sendo R$ 748,58 relativos aos materiais e R$ 570,60 à mão de obra.




Apesar da realização de dois acordos coletivos, em Santa Catarina e na Paraíba, a parcela da mão de obra ficou próxima à estabilidade, com 0,02%, caindo 0,76 ponto percentual em relação a janeiro (0,78%). Comparando com fevereiro do ano anterior (-0,06%), houve aumento de 0,08 ponto percentual.




Já a parcela dos materiais teve alta de 2,35%, registrando queda de 0,61 ponto percentual em relação ao mês anterior (2,96%). Em relação a fevereiro de 2020 (0,53%), houve aumento de 1,82 pontos percentuais.




“Mesmo apresentando desaceleração em fevereiro, a parcela dos materiais manteve a forte influência de meses anteriores na formação do índice nacional em fevereiro, que ficou com a sexta maior taxa desde a desoneração da folha de pagamento em 2013, 1,33%. Esta taxa é inferior apenas às registradas no período de setembro de 2020 a janeiro de 2021. Cabe destacar que a variação da parcela dos materiais também é a sexta maior desde julho de 2013”, destaca o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira.




Os acumulados no ano são 5,38% (materiais) e 0,80% (mão de obra), sendo que em doze meses ficaram em 22,18% (materiais) e 3,28% (mão de obra).




Oliveira explica que houve uma queda expressiva na parcela de mão de obra em Minas Gerais, um estado de muito peso, o que contribuiu para a redução dos índices nacional e da parcela da mão de obra.




“Os dissídios estão começando a acontecer. Mas a construção ainda não retomou totalmente, devido à pandemia ou até mesmo à falta de materiais. O que temos é que a parcela de materiais continua com taxas altas, embora desacelerando em relação a meses anteriores. E a mão de obra pode-se dizer que está estável”, conclui Oliveira.




Região Sul registra maior alta




A região Sul apresentou a maior variação, 1,60%, devido à alta na parcela dos materiais em todos os estados, e acordo coletivo registrado em Santa Catarina As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,90% (Norte), 1,40% (Nordeste), 1,30% (Sudeste), e 1,29 (Centro-Oeste).




Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.317,87 (Norte); R$ 1.246,23 (Nordeste); R$ 1.364,56 (Sudeste); R$ 1.381,65 (Sul) e R$ 1.297,35 (Centro-Oeste).




Entre os estados, a Paraíba teve a maior variação mensal, 2,55%, com alta na parcela de materiais e acordo coletivo firmado para as categorias profissionais.




Fonte: IBGE
















notícias relacionadas

Veja mais notícias como essa

15 Oct
2025

CW25: Evento discute desafios e oportunidades na construção civil

Com mais de mil inscritos, CW25 se fortalece como maior evento de inovação do setor no Paraná
11 Aug
2025

Icon promove visita técnica ao edifício comercial Palhano Premium, o primeiro de Londrina com selo Leed

Empreendimento da construtora Vectra, entregue há dez anos, é reconhecido internacionalmente pela sustentabilidade e responsabilidade ambiental