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Ecossistema de inovação apresenta ações a superintendente estadual
Ecossistema de inovação apresenta ações a superintendente estadual
16/08/2021

Imagem Sinduscon

Engenheiro Murillo Braghin apresentou o Construhub Sinduscon no econtro do Ecossistema 

Projetos inovadores nos setores de saúde, agronegócio, audiovisual e construção civil são exemplos do que já existe em Londrina

Representantes do Ecossistema de Inovação de Londrina reuniram-se na última sexta-feira (13) com o superintendente geral de Inovação do Estado do Paraná, Marcelo Rangel, para apresentar as ações das governanças locais e tentar viabilizar políticas públicas que contribuam para a aceleração de projetos na área. No município, há diversas iniciativas já estruturadas e que com apoio do Estado podem ajudar a transformar Londrina em uma referência nacional em tecnologia e inovação. 

Rangel assumiu o cargo há pouco mais de dois meses e tem se mostrado interessado em viabilizar projetos de inovação que se revertam na melhoria da qualidade de vida da população. Por mais de três horas, o superintendente ouviu relatos sobre os avanços de cada uma das governanças e apontou sugestões e soluções para as demandas apresentadas na reunião. “Estou muito impressionado com a organização do ecossistema de Londrina, que está muito à frente. A cidade está avançada. Queremos agora o resultado prático, o que os dados podem proporcionar à população de Londrina”, disse ele. 

“A partir da apresentação de cada vertical, esperamos que ele (superintendente) possa conectar depois no Estado quais seriam as ações e os projetos que podem viabilizar para Londrina”, afirmou o secretário municipal de Governo, Alex Canziani. Projetos inovadores nos setores de saúde, agronegócio, audiovisual e construção civil são exemplos citados por ele de iniciativas que já acontecem aqui e que poderiam ser impulsionadas a partir de programas já existentes no governo estadual. “Estamos com uma forte determinação de transformar Londrina na capital nacional da tecnologia do agronegócio. Então, o estado já é parceiro, mas pode alavancar ainda mais.” 

Coordenador do ecossistema de inovação Agro, o empresário George Hiraiwa acredita que Londrina hoje busca a consolidação do ecossistema como um todo para poder divulgar o Tecnocentro e atuar em outras frentes que ainda não têm um hub estabelecido. “Quando você tangibiliza um hub, por exemplo, um local onde as startups podem chegar e fazer negócios para valer com empresas e cooperativas, aí sim consolida como um todo e pode fluir melhor”, apontou. 

“As políticas públicas são indutoras. A gente cria condições para que o mercado possa trabalhar. Se o Estado for um parceiro e não atrapalhar o setor econômico, já faz muita coisa”, destacou Fabian  Bordon Trelha, diretor comercial da CTD (Companhia de Tecnologia e Desenvolvimento), empresa criada por uma lei municipal aprovada em 2019 e que é uma spin off da Sercomtel Telecom.  

A partir do momento em que há uma parceria com o Estado, que participa das demandas, ressaltou Trelha, chegam soluções sob medida para as necessidades das verticais. “Londrina é muito organizada quando se fala em inovação. São dez verticais com governança própria, política própria, diretoria constituída. O ecossistema espera uma integração. O Estado hoje é a maior fonte de recursos para isso. O Estado tem processos que rodam quer na sua própria empresa pública, que é a Celepar ( Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná), quer por outros parceiros e queremos que possam estar mais próximos do nosso ecossistema e com isso dar uma acelerada nos processos do Estado e do município. Essa aproximação com o Estado já existe, já trabalhamos com um bom alinhamento, mas como o secretário é novo (Marcelo Rangel), é importante que ele conheça o nosso ecossistema e entenda como o Estado pode aderir e participar.” 

Em março deste ano, a Prefeitura de Londrina publicou um decreto regulamentando o programa Sandbox, que permite testes de inovações científicas, tecnológicas e empreendedoras no município. "Normalmente existe uma burocracia para contratação, para experimentos, para laboratórios de tecnologias inovadoras na área governamental devido às legislações. E Londrina fez a lição de casa”, destacou Rangel em entrevista ao N.Com.  

Ele lembrou ainda que o município tem uma aceleradora que permite que empresas que estão preparando softwares e sistemas para a área governamental possam receber recursos. Com as aberturas da legislação de Sandbox, eu acho que isso vai ser fundamental para que vocês se tornem o principal berço das startups governamentais do Brasil.”  

Fonte: Folha de Londrina

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