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Lideranças civis e políticas discutem retomada econômica para Londrina
Lideranças civis e políticas discutem retomada econômica para Londrina
28/06/2021

 

Representantes da sociedade civil organizada e lideranças políticas reuniram-se nesta sexta-feira (25), na Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina), com o chefe da Casa Civil do Paraná, Guto Silva, para ouvir os planos do governo para a retomada econômica do Estado. Apesar de destacar que a prioridade, nesse momento, devam ser os gastos com a saúde, sem perder o controle orçamentário, Silva ressaltou as medidas que o governo vem adotando para proteger a economia. 

Até agora, o governo estadual destinou R$ 1,5 bilhão no controle da pandemia e, ainda assim, há falta de leitos hospitalares para atender a demanda. Enquanto tenta equilibrar as contas com os gastos em saúde, o governo também disponibilizou linhas de crédito especiais para os pequenos empresários, os mais prejudicados com as medidas restritivas impostas pela crise sanitária. “A Fomento Paraná sextuplicou o trabalho dela durante a pandemia”, ressaltou o chefe da Casa Civil. 

Parcelamento e prorrogação do prazo de pagamento de tributos, concessão de auxílio emergencial para MEIs e empresários cadastrados no Simples Nacional são algumas das medidas já adotadas e, entre julho e agosto, o governo deverá anunciar um pacote de ajuda específica para o setor de eventos. “Londrina precisa de grandes ações que vão poder reestruturar a cidade”, afirmou Silva. 

A presidente da Acil, Marcia Manfrin, disse que o encontro foi um meio de estreitar as relações entre o setor produtivo e o governo do Estado do Paraná. “Para Londrina, essa foi uma grande iniciativa do governo do Estado e uma aproximação entre governo, município e sociedade civil organizada frente ao setor produtivo da cidade de Londrina. Demonstra que estamos no caminho certo. Esse fortalecimento das relações é o que traz a retomada do nosso desenvolvimento.” 

 G7

Presidente da Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná), Fernando Moraes usou o espaço para reforçar o posicionamento da entidade contra pontos da lei 874/2019, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores do MP-PR (Ministério Público do Estado do Paraná), aprovada pela Assembleia Legislativa do Paraná em segunda discussão, no último dia 17. Assim como a OAB/Paraná (Ordem dos Advogados do Paraná), que se manifestou contra a concessão de licença-prêmio e outras vantagens adicionais aos servidores do MP-PR, agora as lideranças do setor produtivo paranaense encaminharam um ofício ao governador, Ratinho Junior, pedindo que a lei seja vetada. “O veto é para não ter uma carga pesada ao Estado. O Estado tem que estar leve para fazer investimentos”, disse Moraes.  

LEITOS NO HU 

Durante o evento, o deputado estadual Tiago Amaral (PSB), anunciou a destinação de R$ 9 milhões para a manutenção, por seis meses, dos 40 novos leitos de UTI abertos no HU (Hospital Universitário) em Londrina. A ampliação de leitos foi necessária para o enfrentamento aos casos de Covid-19 e, com o recurso do governo estadual, será possível a compra de materiais médico-hospitalares, equipamentos e pagamento dos profissionais.  

O plano de trabalho do HU prevê a necessidade de 145 profissionais para o funcionamento dos 40 leitos, sendo 80 técnicos de enfermagem, 35 médicos, 16 enfermeiros e 14 fisioterapeutas. Os R$ 9 milhões serão repassados em quatro parcelas iguais, de R$ 2,25 milhões. 

Amaral, que é relator do Orçamento do Paraná, reuniu-se na última segunda-feira (22) com o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, para discutir a assinatura do convênio que irá viabilizar a liberação do recurso. O convênio foi assinado nesta semana e assim que for publicado no Diário Oficial do Paraná, informou o parlamentar, será feito o repasse financeiro. “Nos próximos dias, já deve chegar à conta do HU.” 

O deputado lembrou que os gastos em saúde com a manutenção dos hospitais e contratação de pessoal já ultrapassaram em muito a previsão inicial do governo do Estado. Em fevereiro de 2020, a estimativa era de que seriam necessários R$ 25 milhões para um período de seis meses. Um ano e quatro meses depois, os repasses somaram mais de R$ 100 milhões. 

Fonte: Folha de Londrina

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