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Construção civil nos trilhos da inovação com o Construhub
Construção civil nos trilhos da inovação com o Construhub
23/07/2021

Um avanço para inovação na construção civil do Norte do Estado. O início das atividades do Construhub do Sinduscon Paraná Norte. O hub tem uma missão: colocar o tradicional setor nos trilhos do desenvolvimento tecnológico. O espaço, que está em funcionamento há cerca de um mês no formato virtual, espera se tornar um elo entre os atores da inovação de nossa região. Conversamos com o coordenador do Construhub, Murillo Braghin, que esclareceu sobre o funcionamento da estrutura e como fazer parte desse trabalho de transformação do setor.

Sinduscon - Como o trabalho desenvolvido no ConstruHub pode influenciar e impactar o setor da construção civil na região?

Murillo Braghin- O Construhub tem a pretensão de ser o habitat de conexão de toda a cadeia da construção civil que fala de inovação em Londrina. O hub pode ajudar a resolver um grande ‘gap’ que existe em toda a cadeia, que é o caminho das informações. Entendemos que muitas das soluções só não são empregadas e contratadas pelo simples fato das pessoas não saberem onde estão as startups, o contato delas, quais os eventos de inovação, quem está promovendo e como ter acesso aos profissionais que estão inovando. As empresas entram como parceiros para que o hub solucione os seus desafios e traga uma nova abordagem. O hub cria essa estrutura de pessoas inteligentes, inovadoras, que tem garra em empreender e empresas que buscam por soluções altamente assertivas e de alto retorno.

S – Quais são os projetos e quem pode fazer parte do Construhub? Os trabalhos estão em qual fase?  

M. B. - Existem algumas maneiras de ingresso no Construhub. São seis classificações e ‘Startups’ é uma delas. O empresário que tem sua startup pode entrar por essa linha. Há também a linha de talentos, são estudantes de graduação e pós-graduação que querem inovar e estão em busca de oportunidade. Outra classificação são as ‘Corporates’, empresas que pretendem patrocinar, contratar o hub para que traga uma solução. Há ainda a linha dos ‘Mentores’, profissionais de mercado e da academia de áreas correlatas à construção civil. São pessoas que vão auxiliar os empreendedores a se desenvolverem. A quinta forma de acesso é como ‘Parceiro’: são entidades, organizações, grupos que vão prestar serviços dentro do hub, dando descontos, colocando horas técnicas de profissionais que vão atuar no hub de forma voluntária. A última forma de participar é entrar como ‘Usuário’, é aquele perfil que quer estar dentro do hub, participar dos eventos e poderá transitar pelo ambiente do hub, no entanto sem acesso às startups, já que existem restrições. De forma geral, todos os integrantes ganham visibilidade e uma enorme oportunidade de networking.

S- O Hub iniciou as atividades de maneira virtual. Como está sendo essa experiência?

M. B. - A experiência virtual está sendo construída organicamente. No momento temos a entrada das startups e dos mentores que estão se conectando. É uma fase para estabelecer parcerias importantes, como por exemplo com o Sebrae, Unifil e Senai, que vão prestar serviços dentro do hub. Hoje estamos na etapa de mentorias e conexão. Queremos entender o processo, sentir as necessidades e adequar o hub. Sete startups já estão conectadas, com soluções em diversas áreas, como atuação jurídica voltada à construção civil, material de construção e distrato de contratos.

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