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Construção civil deve investir R$ 5 bilhões em Londrina
Construção civil deve investir R$ 5 bilhões em Londrina
14/05/2021

Imagem arquivo N.Com

 

Projetos são para construção de 18 mil habitações populares e podem gerar R$ 350 milhões em impostos municipais

 

O setor da construção civil prevê investir mais de R$ 5 bilhões em novas obras em Londrina. O levantamento – realizado por 22 construtoras e incorporadoras da região – prevê projetos para a construção de 18 mil unidades na cidade, um polo importante para realizar as operações. A apuração deste número foi feita durante reunião técnica no Sinduscon Paraná Norte.

Neste cálculo estão apenas as habitações populares, os imóveis de alto padrão não foram incluídos. A estimativa é que o investimento gere em torno de R$ 350 milhões em impostos municipais, e ao longo de um ano, sejam criados mais de 4 mil empregos diretos.

De acordo com as construtoras e incorporadoras que compareceram à reunião, a expectativa é que as obras comecem ainda este ano, já que todos os projetos estão na secretaria de Obras do município à espera de aprovação.

“Este valor de R$ 5 bilhões é referente apenas aos projetos que estão aguardando na prefeitura. Entretanto, se levarmos em conta aqueles que estão em desenvolvimento inicial e os apartamentos de alto padrão, a expectativa de investimentos é muito maior. Esperamos que o município possa dar celeridade nas aprovações para que os projetos saiam do papel”, ressalta o presidente do Sinduscon, Sandro Marques de Nóbrega.

Em Londrina o setor da construção civil representa 14% do PIB (Produto Interno Bruto) e emprega em torno de dez mil pessoas.

Déficit Habitacional

O déficit habitacional em Londrina é de 7,5 mil unidades. O Indicador Econômico apurado pelo Sinduscon tem como fonte a COHAB-LD (Companhia de Habitação de Londrina). Atualmente cerca de 55 mil pessoas têm inscrição ativa na Companhia.

Os dados relativos ao déficit levam em consideração também a quantidade de domicílios precários, as coabitações, o ônus exagerado com aluguel e o adensamento excessivo.

Nesse contexto, o presidente do Sinduscon destaca que novas habitações populares são muito bem-vindas. “É importante ressaltar que a pressão dos alugueis sobre as despesas familiares tende a diminuir com a oferta de novos imóveis”.

 

 

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