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Reunião do Núcleo Empresarial destaca avanços do Ecossistema de Inovação
Reunião do Núcleo Empresarial destaca avanços do Ecossistema de Inovação
05/03/2021

A implementação da governança do Ecossistema de Inovação e do Tecnocentro de Londrina vem apresentando avanços consideráveis nos últimos meses. Foi o que constatou a reunião do Núcleo de Desenvolvimento Empresarial desta terça-feira (2), comandada por Marcia Manfrin, presidente da ACIL, com apresentações de Heverson Feliciano (Sebrae), Rodrigo Geara (ACIL) e Roberto Moreira (Codel/PML).

Logo na abertura da reunião, Marcia Manfrin demonstrou preocupação com o avanço da Covid-19 em Londrina: “Precisamos de maior agilidade do governo para solucionar o problema das vacinas e imunizar as pessoas, para que nós tenhamos uma retomada da economia. Nos preocupa também uma possível prorrogação do decreto [que fechou as atividades não essenciais no Paraná], tenho muito receio de que isso possa acontecer. Precisamos nos unir para que tenhamos um lockdown vitorioso, com baixa no número de infectados, para sairmos disso rapidamente”, destacou. 

Na sequência, Heverson Feliciano, do Sebrae, detalhou como foi formada toda a estrutura da governança do Ecossistema de Inovação de Londrina, que já vinha sendo discutida por várias instituições desde 2016. Ao ser encampado pelo Núcleo de Desenvolvimento Empresarial em 2017, o ecossistema contou com o planejamento contratado da Fundação Certi, de Florianópolis, responsável pela implantação do Ecossistema de Inovação da cidade catarinense, considerado um dos mais avançados do país. 

“Nosso ecossistema é riquíssimo, e essa interatividade, essa participação de vários atores, esse capital social é o que mais impressiona as pessoas que vêm de fora”, destacou. A Fundação Certi, em 2017, ajudou a definir cinco áreas prioritárias para a inovação em Londrina: Agronegócio, TIC, Químico e Metais, Eletrometalmecânico e Saúde. Com o tempo, outras áreas começaram a se organizar também, como a construção civil e o varejo. 

Na fase de planejamento do Ecossistema, já estava contemplada a criação do Tecnocentro, um ponto de convergência de eventos, incubadoras, aceleradoras, espaço maker, coworkings e diferentes mecanismos de inovação no mesmo ambiente. 

Ao adotar o sistema de governanças, o Ecossistema de Londrina acabou sendo formatado para que pudesse ser aplicado em outras cidades. Até o momento, o modelo vem sendo repetido em 92 municípios, mas o objetivo é chegar a 300, conforme explicou Heverson Feliciano: “Nós já tínhamos o APL de TI muito bem organizado, mantendo o ritmo da inovação até que surgissem as outras governanças. Essas governanças não faziam parte da metodologia da Fundação Certi, mas foram incorporadas e outras cidades estão seguindo essa lógica”, ressaltou. 

Londrina conta hoje, portanto, com governanças consideradas transversais, como o Núcleo de Desenvolvimento Empresarial e o Fórum Desenvolve, que discutem o desenvolvimento da cidade, e as governanças setoriais ou verticais, que incluem o APL de TI, a Agro Valley (agronegócio) e o Inovemm (eletrometalmecânico), entre outras. “Temos tanta coisa aqui, que nós somos, hoje, um dos melhores ecossistemas do país. Em termos de resultados e de processos, nós estamos muito bem estruturados”, acrescenta Feliciano. 

Cabe à governança do Ecossistema de Inovação um trabalho mais transversal, voltado à integração de ações. Não se trata, portanto, de uma governança acima das outras, mas de uma estratégia para organizar todo o ecossistema. Para tanto, foi criada uma associação privada, com participação do poder público no Conselho Deliberativo, com o formato de uma Organização Social (OS), cujo CNPJ já está encaminhado.  

A OS deve fortalecer o ecossistema e cuidar da gestão do Tecnocentro, além de estimular a cooperação entre instituições públicas e privadas para estimular o empreendimento, o conhecimento, o desenvolvimento tecnológico e os negócios inovadores. 

Tecnocentro

Com cerca de 80% da obra concluída, o Tecnocentro de Londrina está recebendo acabamento em gesso, infraestrutura de ar-condicionado, parte elétrica, pintura e reforço na segurança de todo o prédio, localizado no Parque Tecnológico Francisco Sciarra. Segundo Roberto Moreira, diretor de Inovação da Codel, os aparelhos de ar-condicionado devem ser instalados entre 45 e 60 dias. A conclusão das obras está prevista para ocorrer em até 90 dias.

Fonte: Assessoria ACIL

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