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Pesquisa de cimento autocicatrizante vira startup em Londrina
 Pesquisa de cimento autocicatrizante vira startup em Londrina
03/08/2021

Imagem de observação em microscópio de cristais precipitados por bactérias que permitem fechamento de fissura (Foto: Reprodução)

 

Pesquisadora desenvolve pó de bactéria misturado ao concreto ou em solução para aplicação em fissuras de paredes

 

Uma pesquisa de mestrado e doutorado na Universidade Estadual de Londrina (UEL) sobre produtos sustentáveis para o fechamento de fissuras estéticas em concretos e argamassas deu origem a uma startup, que já recebeu R$ 40 mil por meio do edital do programa Sinapse da Inovação. A Cimebio é a primeira a trabalhar com uma solução à base de bactérias com a função autocicatrizante em materiais cimentícios e já inspirou outros estudos.

Nicole Schwantes Cezario, sócia-administradora da Cimebio e pesquisadora na área de materiais cimentícios, trabalha para entregar dois produtos ao mercado. O primeiro é um tipo de bactéria em pó, para ser misturado ao concreto na construção de reservatórios de água, que corrige as fissuras que surgem com o passar do tempo. O segundo é uma solução bacteriana para ser usada com um borrifador em paredes e que permite o fechamento de rachaduras de até 0,2 milímetros de espessura em até três meses, com aplicações duas vezes ao dia.

“Fiz essa aplicação pensando em uma pessoa que sai de casa para trabalhar de manhã e volta no final da tarde, para que não tivesse que contratar um profissional para fazer essa intervenção. Mas, se aplicar mais vezes, fecharia de maneira mais rápida”, diz Cezario. 

O trabalho já foi apresentado para construtoras, concreteiras, engenheiros e técnicos da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e está na fase final de desenvolvimento, antes da apresentação de resultados no Sinapse da Inovação, promovido pela Fundação Araucária. 

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Fonte: Portal Futurista

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